16 outubro 2007

Comunicação Estruturalista e Funcionalista: quando os opostos se atraem!

Até que ponto duas correntes de comunicação com diferentes orgânicas se podem conjugar? A comunicação estruturalista obedece a padrões e regras fundamentalmente sociais sendo regulada pela cultura e pelas várias mudanças que esta experimenta. Damos o exemplo do novo conceito de café da Nestlé, o Nespresso. Como é visível há todo um requinte que envolve o site quer ao nível da música, cores e do protagonista da campanha. Assim, a marca associa o consumo do seu produto a uma elevação do padrão social do consumidor. Já na vertente funcionalista a comunicação apresenta-se como uma disciplina capaz de oferecer as bases científicas para a mudança de comportamentos. Com efeito, a perspectiva valorizada são as relações causa-efeito e custo-benefício tendo a saúde como pano de fundo. E nesse contexto a comunicação da Becel é um exemplo que reúne todos estes condimentos: enfatiza o problema dos altos níveis de colesterol nos jovens adultos surgindo depois com a solução.

No entanto é cada vez mais corrente estas duas filosofias de comunicação juntarem os seus conceitos numa perspectiva de promoverem produtos saudáveis e de grande aceitabilidade social. E neste campo há exemplos fantásticos como é o caso da nova Super Bock sem álcool. É caso para dizer que esta comunicação é quaaaaaaaaaaaaaaaase perfeita!

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